08 maio 2007
A logo da capa
Prá começar a conversa, que tal se a gente divagasse sobre um dos processos mais enaltecedores e potencialmente etílicos que regem - e regeram, estamos velhos - as reuniões de fechamento da Graffiti?
Falo, como vocês já constataram pela imagem, da logomarca.
A logomarca da Graffiti - me refiro à oficial - é um totem. Permanece inalterada desde o número zero, o experimental, o esgotado, a lenda. Ou seja, é uma marca que já tem doze anos. E ela funciona, diga-se de passagem: remete aos quadrinhos, ao movimento, ao grafismo. É bonita, colorida e marcante. Sei lá.
Já a marca que vai estampada na capa é uma variação da marca oficial. Esta variação pode ser radical ou sutil, dependendo de onde vai nossa imaginação, ou falta de imaginação, em alguns casos...
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4 comentários:
'Chi ben comincia é a metá dell'opera'.
Achei a logomarca, Fabiano, um tema apropriado para alavancar uma conversa sobre comunicação.
O credito da logo GRAFFITI 76% vai todo para Marilá Dardot, que utilizou cores primárias para criar a assinatura da publicação: 3 cores, 3 sílabas e 3 quadrinhos. Um bom começo! Não é a toa que seu trabalho rendeu 4 Troféus HQ MIX pelo projeto g®afico à Graffiti.
A marca da capa, mutante, foi um efeito colateral, ocasionado por uma das muitas idéias provocatórias de Marcos Malafaia que, se por um lado contribuíram para marginalizar um pouco a graffiti no meio da hq nacional, por outro foram indispensáveis para diferenciar a revista (a idéia era criar um 'contador' no subtítulo 76%, que deveria variar a cada número).
Pessoalmente gosto da idéia do totem: remete à identificação por imagens e à repetição de gestos arquetípicos, o que me parece apropriado para uma revista de arte sequencial. Se penso em tantos que concorreram à realização da graffiti imagino que a publicação em si pode ser considerada um totem, como expressão das convergências e afinidades de uma tribo, ou geração, que 12 anos atrás estava de cara para o mundo.
A logomarca já foi feita em spray, massinha de modelar, rabiscos na parede, xilogravura...
Os resultados sempre foram bem bacana.
Como faremos a próxima?
Filme, acho que devemos trabalhar com filme antes que ele desapareça definitivamente. Sabe aquelas imagens de filme de animação feitos arranhando o negativo? Por aí.
Gostei da idéia Pablo, já é!
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