No mesmo passeio ilustrado no post anterior encontrei estas pichações que remetem ao fenómeno da blidagem e da marcação do território. Esta disputa e a prática de 'atropelar' a inscrição de outro pichador caracteriza e enriquece ainda mais o conjunto de códigos desta vertente do graffiti - a pichação - que, como já dissemos muitas vezes e até onde sabemos, só existe no Brasil. No primeiro caso o grupo CCP atropela ioga:
Por sua vez os integrantes do CCP foram atropelados: o que chama atenção aqui é a repetição do atropelamento sobre cada uma das marcas. A repetição compulsiva do nome é ingrediente base da pichação.
No caso abaixo o 'atravessamento' da raposa do Cruzeiro remarca a forte ligação entre a pichação e as torcidas organizadas
Aqui o 'atropelamento' foi feito por um panfleto sobre o graffiti do Hyper. O fato de ter sido grudado no centro do mural demonstra uma tentativa de diálogo com a imagem.
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