(cont. do post abaixo)
Peanuts de Charlie Schulz (duas coisas sempre me fascinam: os traços trêmulos, como se feitos por uma criança, e o fato de não existirem, na história, adultos. As crianças, porém, conversam e se comportam como adultos. A única criança declarada é Snoopy, que fantasia, brinca e vive em um mundo à parte. Isso é atemporal e estupendo)
Asterix, de Goscinny e Uderzo (eu leio sempre. Quadrinho em estado puro: entretém, educa, diverte, revigora. Sem os roteiros de Goscinny, morto em 1979, porém, Asterix perdeu a alma, virou uma merda lamentável)
Corto Maltese, de Hugo Pratt (Corto é filosofia. Pratt era um pensador. Ainda bem que hollywood ainda não veio estragá-lo)
Ken Parker, de Berardi e Millazzo (está para o quadrinho italiano assim como Lobo Solitário está para o mangá: o herói errante, solitário, falível e fora-da-lei, que todos gostaríamos de ser)
Lobo Solitário, de Kazuo Koike e Goseki Gojima (e vice-versa)
Pato Donald, do Carl Barks (os quadrinhos que eu mais li até hoje. Tenho um caderno onde compilava todas as HQ's compradas e lidas do Pato, contendo n. de páginas e observações a respeito. Barks foi um apátrida dentro da Disney. Criou o Tio Patinhas e influenciou, dentre outros, Indiana Jones)
Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons (como levar a sério qualquer bobeira de super-heróis depois disso?)
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