29 fevereiro 2008
Cânones dos quadrinhos (a última)
Piero me alertou: não listei vinte títulos, foram só dezoito. Faltam dois, lá vai.
V de Vingança (Alan Moore e David Lloyd) - foi a primeira coisa que eu li do Alan Moore, e realmente é uma HQ transformadora. De tão poderosa e anárquica, fez o cinema afinar - o filme não chega nem aos pés dos quadrinhos.
Em dezembro último, conheci o David Lloyd, britanicão elegante e simpático, com aquele sotaque à la Sean Connery. Comentei com ele que eu preferia que ele fosse o Alan Moore. Lloyd, aceitando minha ironia, respondeu que ele, ao contrário, preferia que eu fosse Fabiano, mesmo.
Zanardi (Andrea Pazienza) - Imposição do Piero, em boa hora. O Pazienza não é tão (re) conhecido pelo público dos quadrinhos, especialmente os brasileiros. O que não chega a ser novidade quando falamos de gênios. Mas não importa. Resolvi não especificar nenhuma história do Zanardi (alter-ego de seu autor), porque acho que todas, juntas, formam uma só, um grande romance galhofeiro sobre os fatídicos anos 80 (e não só os anos 80 italianos, como se lê nas críticas sobre Pazienza, mas os anos 80, creio, de todos os que os vivenciaram).
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